Thursday, February 23, 2006
È tudo tão globalizado e (in) casual.
A garota que não se casou por causa dos seus pais, o sonho na mente do garoto da segunda fileira do ônibus que se perdeu, o grande momento que não aconteceu porque as pessoas andam sempre atrasadas e com pressa, o cara sentado na beira do asfalto, sozinho, excluso por ser julgado inteligente de mais para falar de bebidas e cigarros e todas as outras coisas, a menina dançando sozinha no quarto com medo de ter de dançar a mesma musica, novamente e sozinha...O amigo que foi embora e não da mais noticias porque um dia se irritou com a espinha que se amarelou na testa do seu melhor amigo, As pessoas indo e vindo com aquela mesma sensação de vazio, por mais um dia que acordaram para um trabalho que as coroe por dentro, para olhar para aquelas pessoas que as dilacera por dentro, pra fazer coisas que não querem fazer...O dia que acabou antes mesmo de começar, a noite chegando sem aviso algum. O filme que imita a vida e a vida que imita o filme, sem final feliz! Tudo ensaiado, o telefonema, o sorriso, as pessoas indo e vindo, e cena se repete no dia seguinte, próximo TAKE é deixar o EU para os poetas, os escritores, os contadores de História, a cena se repete, o telefonema que não tocou, as mesmas perguntas, as mesmas respostas, o dia que acabou e a chuva que não molhou...Casualmente a riqueza dos detalhes foi esquecida, vivenciando o global, presenciado pelos observadores que se enriquecem por aquilo que foi esquecido.
Obrigado a copyright por ceder mais uma foto sem permissão rss
André!!!