Thursday, April 24, 2008

Meus eternos 2 meses e 15 dias longe de casa.

Penso que as vezes nao è tao dificil de encontrar alguns porques de algumas coisas que fazemos!
Tinha me perguntado o porque de ter de passar por certas situaçoes, de trocar o abraço apertado dos amigos, o bom dia da familia em um dia ensolarado, por pessoas estranhas, lugares desconhecidos, e todas as dificuldades entre elas a solidao!
Mas as vezes aconteçe algo, talvez uma especie de (chamado), chega um momento em nossa vida que a consciencia avisa ( Està na hora de se aventurar, de se mexer.)
Muitos se aventuram em bebidas, drogas, corridas de carro etc. Ainda digo, ninguem està completamente a salvo! Mas essas talvez nao tentaram se aventurar numa viagem!
E è fascinante como aprendemos e criamos uma coragem interior fabulosa!
Pareçe que depois disso nao existe mais limites para nòs, tudo è possivel de realizar-se.
Ainda sinto falta de muita coisa que deixei para tras,(talvez esse seja o preço), mas essa experiencia contarei para os meus filhos e netos, serà com certeza uma coisa para eu me orgulhar para o resto da minha vida!
Aonde è o limite pra voce pode ser o inicio para alguem!

Andre.

Monday, April 14, 2008

As armas estao prontas!

Mãe foi dado o toque de recolher.
Tire as crianças da rua.
Pois eles não escolhem quem irá chorar.
Tranque as portas e a janelas.
Eles vieram nos torturar, tirar a alegria do mundo.
Mãe abraçe seus filhos, porque os herois ja não existem mais pra nos salvar.
Eu vou cantar uma ultima canção antes de partir.
A cegueira humana é geral, a ganancia antecede o fim.
Enquanto eles destroem tudo por onde passam eu olho as ultimas estrelas no céu e grito, pergunto se ainda há esperança.
O medo nos prepara, as armas estão prontas, prontas para atirar, e elas não escolherão quem sera atingido.
Vamos celebrar a guerra e não ao amor, vamos atirar e ferir as crianças para elas se lembrarem do passado que tiveram, para que se lembrem da dor de seus pais.
Se eu tivesse forças eu celebraria a fome tambem, mas há uma criança que não come ha dois dias, ela não consegue, correr, esconder-se, muito menos sorrir, porque nos promovemos nossa ganancia e assim a sua fome.
Se vocês pudessem ver as estrelas se desprenderem do céu.
E a dor do pai ao chegar em casa, olhar para seus filhos e ter de dizer que nada mudou.
Que ainda não podemos olhar para o céu, há fumaça e fogo!
Em nossos olhos
Escravos da matéria, nem vadio, nem trabalhador, apenas escravos.
Em nossos olhos
Fumaça e fogo
Promovendo a dor!
Vem me abraça forte
Mãe abraçe seus filhos
Foi dado o toque de recolher...

Andre