Wednesday, January 26, 2011

Falta de si mesmo, você mesmo em todos os lugares!

Um dia acordei e percebi que não estava mais aqui, percebi todas as pessoas perguntando sobre mim, e como as folhas de outono deixam-se levar com o vento, deixei-me ir, com a certeza que com o passar dos anos todos esquecem o teu nome, o teu rosto, e com uma certeza ainda maior que ficarei cravado profundamente no coração dos que me entenderam e me amaram de verdade.

André Sant.

Dedicated

Everything is falling down
And now, they will look at the mirror
They won’t like what they will see
We’re losing control now
Lies on the table, for lunch and for dinner
They have spoken all day long
Are you happy now?
Because everything is falling around
Are you happy now?

Breaking lives, breaking dreams
I found my own way to resolve all this
I found…I found
So alone I found

Moving my arms and feet
When you are alone with yourself
Is better then together with anyone else
When you have nothing is better
Than have everything and still having nothing.
I did read it from the sky
Where our dreams can be touch, can survive

Breaking lives, breaking dreams
I found my own way to resolve all this
I found…I found
So alone I found
My own way I found
Alone.
Dedicated.

This song is dedicated to my family.
By Andre Sant.

Somos Deuses...

Sentei em um lugar distante, onde a grama era mais verde, o céu mais azul, as sombras das árvores dançavam e a terra respirava, pulsava com vida, o grande planeta das águas é puramente vivo como cada um de nós.
Respire eu dizia à ele, respire como eu respiro, e ele falava-me – Passe para o outro lado! Transforme-se no que você deveria ser! Um ser consciente na inconsciência humana.
Tudo está em constante movimento, tudo, nada é estático, e o grande segredo da vida, não é mistério nenhum, chega muito perto à nos dizer que o segredo é apenas existir.
Não há muito o que querer aqui, seguimos nossos prazeres, choramos nossas tragédias, atuamos um pouco pra quebrar a monotonia.
A felicidade está do lado oposto, onde não há preocupações, medo, religião, moda, cultura, um Deus que tudo vê e tudo condena, onde não há parâmetros, coerência, porquês e respostas, impossibilidades, limitações, e quando passamos para esse outro lado encontramos a essência da vida, onde todas as perguntas são e passam a não ter sentido algum, todas as perguntas e respostas são desnecessárias.
Diante da verdadeira felicidade e da vida, você entende que é Deus.

André Sant.

Lúcido...

Em um mundo de total incerteza de que vale ser triste ou viver na escuridão?

HAhah o Pessimismo é lindo!

Tentamos entender como as coisas são...mas elas são muito mais do que podemos suportar ou agüentar, por isso baseamos nossa existência em medo, mas como não sentir medo? O que isso muda? No final choraremos nossas tragédias?
Viver é uma arte? Punição? Recompensa? Acidente? Felicidade?
Os passos calados, do encontro da tristeza com a solidão, de dois caminhos arruinados, que se completam, se desprezam, se amam e se enganam....
Os amantes também dormem, dormem junto ao silencio da cidade, cidade de sonhos, calculados para serem desprezados, dizem que é excitante viver na cidade, casa, trabalho, trabalho, casa, eu vejo que a televisão nos tornou realmente espertos, não?
Então como é? Eu sempre ouço... o vazio que vaga dentro de nós, é fácil, é tão fácil enganar, tem o futebol, a cerveja, o almoço em família, a TV, haaa a TV.
Somos tão espertos, rindo uns na cara dos outros, mentindo uns na cara dos outros, chorando uns nos ombros dos outros, chutando uns os dentes dos outros.
Há! Somos tão espertos... não há mais gosto na comida, a tv esta sempre ligada, pra não deixarmos de ser espertos, coloca sal!
E no final, ainda parece bom?

André Sant.

Onde ecoa a voz da solidão...

Se eu pudesse juntar, todos os passos apressados do passado, distraído caminhando sobre estilhaços, de vidas dilaceradas, através de uma grande má sorte, se eu pudesse colar de volta todos os cacos de onde foram tirados, e construir um abraço que pudesse me abraçar forte e com sorte não estaria só.
Se eu pudesse desfazer esse nó apertado das nossas gargantas sufocadas, talvez não morrêssemos com esse choro engasgado, um grito não dado, com uma cara de dar dó.
Talvez não estivéssemos sozinhos acompanhados o tempo todo, fazendo companhia também ao ombro solitário de alguém, tentando manter os olhos onde não podemos ver, guardando apenas o que nos convém.
Se eu pudesse repintar os quadros apagados, talvez tivéssemos memória pra lembrar o que nos foi tirado, por relaxo, ou por destino, onde agora pintamos a imagem de alguém sozinho, em paredes escuras, desnudas, velhas, cegas.
Se eu pudesse caminhar sem os tropeços, contando os passos bêbados, que nenhum lugar nos detém, e ninguém nos têm, pois bem, queremos que nos achem, não queremos achar ninguém.
As sondas perdidas no espaço é o símbolo do nosso desamparo, sufocados, procurando por campos vastos, desesperados pela sombra de alguém.

André Sant.

Ouvindo: Anekdoten – Vemod – Longing.