Estão todos bem?
As viagens estão cada vez mais longas, os dias mais curtos, e eu cada dia mais longe, se é um dom mudar de tom, perder-se por ai, estou cada dia mais talentoso.
Desculpem os erros ou a falta de acentos, estou não só em terras estrangeiras como em teclados estrangeiros.
Hoje faz 5 dias bem longe de casa e pintou aquela saudade, das manhas que eu era acordado pela minha irmã de 2 anos dizendo bom dia tato, da preocupação da mãe que nós tanto desprezamos, eu pensei ter me acostumado, mas essas pequenas coisas que tornam-se grandes aqui fora continuam a me impressionar, e são as mesmas coisas que hora me entristece, logo me da mais força pra continuar seguindo, e se for o destino, indo cada vez mais longe.
Deixar a familia para traz parece fácil quando estamos ai, mas não é tão fácil, principalmente quando sua mãe coloca uma carta linda e cheia de amor no bolso da sua jaqueta e você a lê quando está lá bem alto, acima das nuvens dando os primeiros passos em direção ao novo caminho que tem pela frente.
Hey mãe! Eu nunca serei uma pedra na esquina, nunca me transformarei nesse ser oco que as pessoas tem se tornado, sempre procurarei uma maneira de fazer a vida me impressionar, mesmo que tenha que ir contra as regras, ou contra as crendices das pessoas a nossa volta.
Lá de cima tudo é mais bonito, e no fundo sei que nem sempre estamos onde gostaríamos de estar, mas trilhar o caminho até onde deseja chegar, é algo que não tem preço.
O dinheiro que juntamos pelo caminho não é importante porque no fundo o que temos,é apenas o caminho, então mãe só quero caminhar nele da melhor forma que puder.
Como um amigo disse, não importa o quão longe,um dia a gente sempre volta!
Andrè Sant.
Ouvindo: Kings Of Leon - Back Down South.
