Saturday, January 05, 2008

Toda certeza de todas as incertezas!

As vezes eu acho que o inverno não precisa de sol.
As vezes eu acho que não preciso dela para aprender a amar.
As vezes eu acho que esqueci meu sentimentos em baixo de uma ponte qualquer.
As vezes eu acho que quando você morreu uma parte de mim morreu também.
Eu aprendi a voar, a ouvir nossa canção, a golpear com força.
As vezes tento entender porque olho para o céu e me sinto como se estivesse em casa.
Eu esqueço de todas as coisas ruins quando penso na minha liberdade.
E a vezes me sinto contrariado por cada resposta que consigo e assim surgem algumas novas perguntas.
Sem respostas...
As vezes eu acho que não é preciso sonhar, que a vida é um sonho.
As vezes eu acho que quando eu sinto o mar molhar meus pés, o vento soprar meu rosto,
o ar invadir meus pulmões é quando estou acordando.
As vezes eu penso em parar.
As vezes eu penso em continuar.
As vezes eu penso em correr para te encontrar.
E dizer que todas as vezes fui sincero.
Mas meu caminho é estar livre por ai.
As vezes eu acho que o outono deveria ser nossa estação.
As vezes eu acho que sou o trem que sai sem destino por ai.
Por trilhos velhos e enferrujados.
As vezes eu acho que você será minha ultima estação, minha parada absoluta,
As vezes eu acho que ainda há um pouco do seu gosto em minha boca.
Ainda há um pouco de sua canção em meus ouvidos.
As vezes eu acho que não é difícil crescer, quando você sabe que simplesmente não sabe.
Pedras me ensinaram a voar.
O amor me ensinou a mentir.
A vida me ensinou a morrer.
Assim não é difícil arriscar a perder.
E que ser golpeado não é tão difícil quando não se sente mais tanta dor.
As vezes eu acho que todas as coisas são como parecem ser...
As vezes...