Tuesday, June 10, 2008

O grande antìdoto dos dias presentes.

10 de Junho de 2008.
Quatro meses e um dia longe de casa!(pareçe pouco, acredite, apenas pareçe)
Sento-me aqui nao para escrever sobre a viagem em si mas sim da sensaçao ordinaria que estou em relaçao ao rumo que tomei, nao, nao é saudade!
A estranha e normal ordinaria sensaçao de medo sobre meu futuro.
Essa sensaçao nao consigo explicar, trata-se de medo no mais absoluto e concreto sentido da palavra, como um vazio que sabemos ser desnecessario porem expoente de nossa realidade interna.
Estou aqui sentado no chao do quarto, quarto que divido com mais 3 pessoas,nessa minha vida de viajante, pensando porque resolvi sentar aqui e escrever ao invès de postar o texto que eu tinha pronto para postar.
Por que pensar no futuro e nao viver simplesmente o presente?
O trem vai seguindo, partiu com destino determinado porem agora ja passou da estaçao que deveria parar, ele nao irà voltar, porèm apenas segue em frente!
As paisagens sao bonitas, no entanto todas ficando desfiguradas e cada vez mais perdendo o sentido real, porque a realidade se tornou coisas sem sentido.
O cèu escureceu de dia e raiou a noite toda e o trem continua seguindo.
Nòs consumimos o mundo agora ele està nos consumindo!
Eu queria que aquela època retornasse, quando voce segurou minha mao olhou la no fundo dos meus olhos e me disse que estaria sempre comigo, eu deveria ter me comovido, mas quem derramou uma lagrima foi voce, nunca mais me esqueci desse dia.
Agora em meio a realidade e a ilusao desse texto eu sò consigo enchergar o trilho que vai me levando afastando-me de mim mesmo, cada vez mais longe!
Quando nòs sabemos que a felicidade està na incursao de nòs mesmos.