Wednesday, May 12, 2010

O poeta atual, do caos: Bela e seu anel de diamante chamado, quando fim, então solidão!

Tive que deixar os afazeres por um instante, e me deleitar nas palavras que me cabem por agora, e sem demora antes que meu singelo pensar confunda a si próprio, na tempestade e no caos da mente atual. Por agora é suficiente respirar um pouco, tão pouco depositar o que anda perdido dentro de mim mesmo, há! E eu já havia esquecido o que tenho aqui dentro, pensava eu, só tormento, mas há também disposição, e até mesmo um coração, tão esquecido nos dias que se tem por hoje, tão sem importância no agora, já que fizemos do belo um escândalo, e ainda fugaz andamos depressa, acabamos com tudo tão depressa, como vândalos, o importante é mudar sempre e se ter o Maximo de ganhos, juntemos então sentimentos inacabados, na prateleira da vida já empoeirada pela insatisfação, de nunca ser o bastante, juntemos senhores de si, juntemos feito egoístas. Se há por desejo a mais bela rosa, trago-a até ti, e em tua face torna-se mato sem importância. Se tiveres ambição pelo tão explorado ouro, ainda traga-o até ti, e em frente aos teus olhos o brilho se foi, agora metal enferrujado.
Tive sede, mas tenho que lhe dizer, estás cega, pois tão bela, cega! Trabalhas o dia todo em seu castelo, e ao invés de quadros na parede, enfeita-o com sombras, pois ele está vazio, e por hora me cabe encher minha bolsa de água e saciar minha sede, vejo-a através de rastros perturbadores de mentira e ouço murmúrios, - Oh Deus, tenho esforçado-me tanto, porque estou tão sozinha? Bela, sua egoísta, sua maldita, mentirosa, invejosa, cega, mil vezes cega e mentirosa,já é tarde agora, olhe la fora, estou preparando teu enterro, eu a amo.


André sant.