Wednesday, June 30, 2010

Uns sabem que estar perdido, é estar muito perto de ser encontrado!

Eu sou um puto sortudo, vai uma, vem duas, vai duas, vem três, ou tenho muito azar, afinal passei dessa fase, meu coração sente falta de outro coração, tinha uma época que eu era infantil o bastante para colecionar troféus na minha estante de relacionamentos, mas pensando bem não faz mais sentido, hoje eu olho e vejo que estão todos juntando poeira, são apenas troféus empoeirados, mas infelizmente esse é um dos dilemas humanos atuais, (everything is so blurry and everyone is so fake).
Mas nem foi sobre isso que vim aqui escrever, há!!!!!! To com uma duvida que está me matando, recebi uma proposta de um amigo para ir pra Madrid na Espanha, algumas pra ir pra São Paulo Capital, tenho pensado também eu voltar pra Londres continuar meu curso agora em um nível superior, ou continuar aqui no Brasil e fazer uma faculdade, correr atrás do meu sonho de me tornar um agente da PF, eu sei, parece que nenhuma das alternativas são ruins, mas eu sei que qualquer uma dessas alternativas que eu escolher, irá mudar completamente minha vida, novamente! E não tenho certeza sobre nenhuma delas, essa sensação de estar perdido às vezes chega a ser angustiante.
Por isso que eu tenho que fazer a escolha certa, realmente nesse estagio da minha vida eu não posso errar!
E então, caso ou compro uma bicicleta? Casar não, só os loucos se casam hoje em dia, não é?
Bicicleta é bom, faz bem pras pernas, sistema circulatório, coração, é, acho melhor a bicicleta. (Risos).
Uma sensação de estar desperdiçando tempo tem me assombrado!
Bom, não sei o que vai ser, mas um amigo meu me disse uma coisa que me deixou mais tranqüilo, - André gastar seu tempo, tentando se encontrar, não é perder tempo, afinal seu tempo é pra ser gasto com você, e olha pra trás, quantos com a sua idade tem a experiência que você tem, morou em dois paises diferentes, quantos já esteve em todos os lugares que você esteve, conheceu as pessoas que conheceu, passou por tantas coisas dificeis, teve a experiência de gravar um clipe de musica em Londres, fez uns contatos legais, enfim...O que as pessoas fizeram? Continuaram batendo cartão na empresa, pra pagar a prestação do carro no final do mês, casaram-se, não menosprezando ninguém, mas quando alguns tentam me julgar eu pergunto a mim mesmo, mas a vida não é pra ser vivida? Não é pra isso que trabalhamos tanto?

Ouvindo: Powderfinger - Lost and running.

Monday, June 28, 2010

When you are forced turn your love or when it becomes a target.

A ultima coisa que você vê nos olhos de um alvo é compreensão.
Em algum lugar, lá no fundo, eles esperam aquilo.
Mas quem diz a verdade não tem esse olhar.
Ela só te encara nos olhos, petrificada, assustada, perplexa.
Você vê nos olhos que algo está errado, teus instintos lhe dizem para parar.
E se você consegue entender isso, você simplesmente para, mas outros simplesmente puxam o gatilho.
Nem tudo no mundo é o que parece ser.
A cada ano, numa cidade comum, acontece um evento extraordinário.
Você não saberá.
Você não verá.
Mas ele acontece.

André Sant.

Sunday, June 20, 2010

O homem da estrada sem a estrada!

Minha ex-namorada disse uma vez em Londres, quando você voltar, você vai perceber que sua cabeça terá mudado de mais, as pessoas lá ainda são muito fechadas a padrões, padrões que aqui não significam nada, porque realmente não faz sentido, e você vai tentar explicar isso para as pessoas e elas nunca vão entender e pior ainda, você percebe que as pessoas não mudam, continuam seguindo o fluxo, a monotonia.
E ainda concluiu: Porque você acha que vou todo ano e volto todas às vezes.
Eu perguntei, mas você não sente falta das pessoas, das coisas, dos lugares, você não se sente sozinha às vezes?

Ela disse: - Sim, mas para e pense, as pessoas vivem a vida toda, para no final viver como vivemos, viajando, explorando, mudando em todos os sentidos a cada dia, porque é isso que da sentido a vida, a diferença é que elas esperam ficar velhas para o fazer e as vezes não conseguem, e nós estamos fazendo agora, e pior elas acham que pra fazer tudo isso, você precisa de ter um diploma, ter trabalhado a vida toda, quando é só ter coragem de simplesmente ir...

Sinceramente, relembrei isso porque é exatamente como me sinto no momento, desconectado, desplugado, me sinto um estrangeiro em sua própria terra natal.
Principalmente quando nada de bom acontece, amo minha família, meus amigos, morreria por muitos deles, mas alguns só vão entender o valor que temos uns para os outros ou o valor de uma mentira, quando olhar a sua volta e não ver absolutamente ninguém, como muitas vezes observei lá fora, as idéias estão desconexas...
Daqui para a frente os meses falarão por si só! Se isso é triste, bom, ou ruim, não sei!
Abraço bem apertado e com carinho a todos.

Friday, June 18, 2010

Quando aprendi a ser forte!

Antes de qualquer coisa, quero dizer que realmente compensa ler esse texto até o fim, e também sugerir que leiam o livro todo mesmo se não gosta ou não entende nada de yôga, esse livro, principalmente esse trecho me fez ter ainda mais certeza, do quanto ainda tenho pela frente e de como algumas coisas que acontecem em nossa vida são pequenas, visto que dores todos temos e cada um carrega a sua. O livro é Quando é preciso ser forte, do grande Mestre e acima de tudo pensador e ótimo escritor De Rose.

Dos meus vinte aos quarenta anos de idade vivi uma fase
que chamo bem-humoradamente anos de penúria porque foi
um período em que as campanhas dos maledicentes conseguiram
me impor um estado de extrema privação. Era uma
época em que a diferença entre comer e não comer dependia
de conseguir vender um tubete de incenso, ou não, naquele
dia.
Pelo menos eu tinha onde morar, pois dormia na sala de
aula. E isso não é coisa pouca. Imagine se em tal situação
ainda tivesse que alugar um apartamento ou algo semelhante.
Além do mais eu gostava de dormir no chão, pois
estava na moda dormir em tatame. Bem, tatame mesmo eu
não tinha, mas dispunha dos colchonetes de Yôga que se
usavam naquela altura para praticar.
Foi um momento na minha vida em que só conseguia trocar
de camiseta quando algum aluno apiedado me dava uma
nova de presente. “Ô, De. Essa camiseta tá muito velha.
Fica com esta aqui que eu ganhei do meu pai.” Salvou-me a
felicidade que sempre tive dentro de mim, talvez decorrente
da meditação que desencadeia um estado de regozijo interior
(ánanda) e, graças a isso nunca me senti infeliz nem tive
pena de mim mesmo. Prosseguia fazendo o meu trabalho
com entusiasmo e com a esperança de que se trabalhasse
bastante, com o tempo as coisas melhorariam.

A bigorna dura mais do que martelo que a agride.
Autor desconhecido[...]

Quando comecei em 1964 eu não entendia nada das
burocracias de legalização e contabilidade. Assim, contratei
um despachante para legalizar minha escola. No entanto,
dizia ele, não era possível registrar um estabelecimento de
Yôga, pois esse segmento não estava previsto na lei. Então,
para que o meu alvará fosse expedido, ele precisaria declarar
que era uma “academia de ginástica e Yôga com vendas de
produtos para esse fim”. Dessa forma, a prefeitura permitira
que eu me estabelecesse. Conversa! O despachante é que
não sabia fazer o registro corretamente e fez como conhecia,
ou seja, tudo errado. Entreguei minha contabilidade a um
contador. Foi o segundo erro. Seja qual for o profissional,
devemos supervisionar o seu trabalho e não nos acomodarmos.
Eu confiei e relaxei. Deveria estar tudo correto e legal.
Em 1969 me visitou um fiscal da receita estadual e pediu
para ver as notas fiscais e os livros caixa e diário, bem como
os balancetes. Aquilo para mim era grego. Encaminhei o
pedido ao contador. Mas ele não entregava nada. O fiscal
esbravejava e ameaçava, ainda mais percebendo que lidava
com um gurizote leigo naqueles assuntos. [...] A cada visita
o fiscal ficava mais agressivo. Até que me deu uma derradeira
data para a entrega dos documentos. Eu telefonava
outra e outra vez ao contador... e nada. Na última noite do
prazo fui à casa dele e disse-lhe que eu não sairia de lá sem
os documentos. Documentos ele não tinha. Mas me deu uma
folha de papel com uns rascunhos a lápis e disse que era
para apresentar aquilo.
No dia seguinte, quando o fiscal chegou entreguei-lhe o
nefasto papel. Ele olhou com desdém aquela folha rabiscada
a lápis e perguntou pelos livros. “Não tem livros”, disse-lhe.
“O contador mandou entregar essa folha aí.” Ele, então,
resmungou, fez as contas e arbitrou uma multa tão alta que
ele sabia perfeitamente que aquele jovem maltrapilho não
teria condições de pagar. Estava, com isso, assinando a
sentença de morte da minha escola e da minha profissão,
pois nenhum clube, academia, SESC, ACM me deixava trabalhar.
Se eu não tivesse minha própria escola, não poderia
continuar dando aulas de Yôga. [...]
Assim, fiquei esperando pelo edital na minha porta, lacrando-
a, e me impedindo de entrar para trabalhar. Era uma
questão de dias.
Nesse meio tempo fui visitado por uma candidata de vinte
anos que desejava praticar Yôga. Expliquei-lhe a situação e
disse-lhe que não poderia cobrar nada dela, pois era bem
possível que chegasse para a aula e minha escola já tivesse
sido fechada. Portanto, podia vir fazer Yôga gratuitamente
enquanto eu ainda estivesse de portas abertas. Quando fechasse,
acabava. Ela praticou, gostou, viu que o trabalho era
sério e lamentou que a escola estivesse em vias de ser fechada.
Aí, propôs-me um negócio. Ela pagaria minha
enorme suposta dívida com o estado, mais multas estratosféricas,
e em troca eu lhe daria aulas sem cobrar nada ad
æternum. Eu não estava em condições de discutir. Aceitei,
comovido. Ela foi lá, pagou e limpou o meu nome.
Dali a mais alguns dias, propôs-me outro negócio.
– Você não queria abrir uma escola em Copacabana2? Eu
posso vender um apartamento de minha propriedade, comprar
uma sala e alugar para você.
Mesmo tendo sido vítima da traição com a proposta daquele
mal-intencionado sócio anterior, agora a situação era diferente.
Esta jovem já havia quitado as minhas dívidas. Aceitei
agradecido.
Ela vendeu seu único imóvel, para comprar uma sala na Av.
Copacabana, 583/306. Mas seu dinheiro só daria para a
entrada mais a reforma. O restante do valor da compra seria
parcelado em 36 meses. Então combinamos que eu pagaria
um aluguel mensal suficiente para saldar as parcelas da
transação. Não sobrava dinheiro nem para comer, mas eu me
encontrava exultante, pois, estava instalado numa salinha
2 Copacabana estava no auge. Nas décadas de 1960 e 1970 era a “princesinha do
mar”. aconchegante, montada do jeito que eu queria, no bairro sonhado
e tinha uma sensação de segurança.
O nome daquela jovem era Eliane Lobato. Tornamo-nos
parceiros, amigos, companheiros e terminamos casados.
Mais do que a todos os seres humanos, tenho por ela a
maior e a mais emocionada gratidão. Nem sei o que seria
de mim hoje se ela não me tivesse dado a mão na década
de sessenta e depois, novamente, em 1970. Imagine-se o
que faria um homem de vinte e tantos anos que tivesse
tentado tudo para desempenhar um trabalho honesto e,
sistematicamente, tudo lhe fosse tomado. Para onde a
adrenalina e a testosterona teriam conduzido aquele ser
humano que não tinha saída? Será que teria dado coisa
boa? Será que teria se revoltado e partido para uma vida
menos louvável? Creio que posso dizer sem sombra de
dúvida que devo o que sou hoje à Eliane.
Nessa época encontrei pessoas que me ajudaram tanto que
sua lembrança me comove. Em 1971 eu havia me casado
com Eliane Lobato. Por aquela altura estávamos os dois sem
um vintém, pois o que Eliane tinha, ela investira na compra
e reforma da sala de Copacabana. O que eu pagava de aluguel
ia amortizar a aquisição do imóvel. Para nós não sobrava
nada. Certo dia, precisei mandar instalar um suporte
para pastas suspensas sob a minha mesa da sala de diretoria.
Enquanto o marceneiro, um senhor de seus sessenta e tantos
anos, concluía o trabalho, Eliane, agora com 21 aninhos me
chamou na outra sala e choramingou:
– Tô com fome... Você acha que nós vamos poder almoçar?
Mesmo estando noutro aposento, respondi baixinho:
– Não sei. Depende de quanto ele for cobrar pelo serviço.
Concluída a colocação do suporte, perguntei quanto era. O
velhinho me respondeu, com um doce sorriso:
– Não é nada, não. Vá almoçar com a sua menina.
Até hoje me rolam as lágrimas cada vez que recordo aquele
momento. Quando conto esse caso, sempre passo vergonha,
pois não consigo conter a emoção, como agora ao escrever.
Passado algum tempo, Eliane me fez outra proposta:
– DeRose, quem está pagando o imóvel é você mesmo,
então, porque não passá-lo para o seu nome? Eu comprei a
sala por 54.000 cruzeiros. Você me compra esse imóvel por
74.000. Com a diferença, mais uma herança que receberei
em vida do meu pai, compro um apartamento na Rua Cinco
de Julho.
Perceba como ela articulou inteligentemente para me ajudar
sem arrasar minha auto-estima. Ela não me ofereceu nenhuma
esmola. Deu-me condições para que comprasse com
dignidade minha sala própria, meu primeiro imóvel. E ainda
o comprou por 54.000 e revendeu por 74.000 pouco tempo
depois, numa época quase sem inflação, em 1971. Ela foi
muito lúcida.

Não só uma grande pessoa, de caráter, de coração sincero, mas também uma grande mulher, não se encontra, se reconhece.

Thursday, June 17, 2010

Frases que me surgiram hoje através de leituras.

Influenciado de mais para escrever hoje rsss.


A indecisão é fruto da insegurança e da imaturidade. Não tendo a coragem de escolher, o individuo quer pegar tudo. Porém quem tudo quer, tudo perde.

De Rose.

Bem feito é melhor do que bem explicado.

Benjamin Franklin

A verdade sempre resplandece no fim,
Quando todos já foram embora...

Julio Ceron

Se você acha que é o melhor significa que não
procurou o suficiente.

De Rose.

Tuesday, June 15, 2010

Algumas coisas são mais importantes do imaginamos.

Como uma simples atitude positiva pode mudar muita coisa!
Nesses últimos dias uma felicidade tem invadido meu peito e uma força inexplicável minha alma. Algumas semanas atrás eu estava me sentindo o oposto disso, algumas coisas ruins aconteceram, e também uma pessoa que julgava importante pra mim, mentiu, pisou na bola, enfim, e eu sempre disse uma coisa pros meus amigos e namoradas, não que eu não minta, afnal ninguém é santo ou perfeito, mas há alguns tipos de mentira que me causam pavor, me dão nojo! Como há as mentirinhas, ou mentiras indispensáveis, principalmente quando você mente pra não machucar alguém, ou porque é uma mentira boba de mais pra se preocupar.
Mentira é uma declaração feita por alguém que acredita ou suspeita que ela seja falsa, na expectativa de que os ouvintes ou leitores possam acreditar nela...
Mas não vim aqui pra falar de mentiras etc.
Todo mundo erra! Alguns erros podem e devem ser evitados, principalmente quando você tem maturidade suficiente para entender a gravidade de tal erro, mas todos nós erramos, na verdade vim aqui pra compartilhar algo bom com vocês.
Nos últimos dias tenho procurado me recompor das coisas ruins que aconteceram, e nesses momentos sempre me espelho na fênix esse pássaro mitológico, que alias tenho tatuada no meu braço, mas dessa vez fiz diferente, ao invés de passar por cima de tudo, resolvi a dar um novo rumo, abri novos horizontes, vocês já devem ter assistido ou lido a respeito do documentário (Quem somos nós?) e do Filme (O Segredo), enfim, uns acham bobagem, opiniões respeitadas! Mas tenho tentado manter o pensamento positivo a cada segundo do meu dia, e coisas inexplicáveis tem acontecido desde então, não vou entrar em detalhes, alguns assuntos são pessoais, mas pra quem acredita nisso pode servir de alguma coisa.
Não há erro que não possa ser corrigido no futuro, não há lição que não lhe de algum aprendizado a não ser que não queira aprender e por fim não há tristeza que não possa ser convertida em alegria.
Meu coração está em paz!

André.

Friday, June 11, 2010

Chega de post depre!

Bêbado só faz merda! rss
Vamos dar um novo curso nesse mar imenso de oportunidades.
Eu quero o André otimista de novo, aquele, que faz de tudo pra conseguir as coisas, que da a louca pega um avião e vai pra Europa.
É isso ai, Abraços.

Tuesday, June 08, 2010

O Cravo e a Rosa envenenada.

O cravo tinha voltado de uma grande e longa viagem, feliz da vida, tivera grandes e inusitadas experiências, ele adorava viajar, ônibus, trem, navio, avião, há! Quão feliz ele estava, quase sempre rodeado de belas Rosas, até que resolveu regressar para sua terra natal, sem motivos para se preocupar ele então regressou!
A festa continuava, de bar em bar o Cravo ia e se divertia, conversava com os Cravos amigos, relaxava, viajava, conhecia novas Rosas sem maiores preocupações.
Um dia então, por sua infelicidade ou não, uma Rosa parou em frente ao teu quintal, a primeira vista uma Rosa normal, não era a mais bonita que conhecera, se cumprimentaram e nada mais, dias depois a Rosa apareceu de novo, e novamente, e cada vez mais freqüente, então ela começou a despertar algo no Cravo, ele começou a se interessar por aquela Rosa que apesar de não ser a mais bonita, tinha uma beleza diferente por dentro, ele não entendia do que se tratava essa beleza, mas percebia, com o passar dos dias! A Rosa disse ter um namorado que estava ausente (Estava na Alemanha a trabalho), o Cravo logo passou a olhá-la diferente, não queria prejudicar ninguém, porém a aquela altura era difícil olha-la com outros olhos, sim, o Cravo a desejava!
A Rosa então continuou a procurar o Cravo, e o convidou para sair, dançou, pegou na mão do cravo, o Cravo nessa hora meio desnorteado, disse: - Eu sei que você tem namorado, mas eu sou só um Cravo!
A Rosa então se aproximou do Cravo e o beijou.
Os dias se passaram e ela disse, - já não tenho mais nada com meu namorado e espero ele regressar para resolver minha situação, mas já não o quero mais, dizia ela: - Não quero ser infeliz na cama, não é a pessoa que quero pro resto da minha vida, eu o amei, mas acabou!
O Cravo então começou a freqüentar o apartamento em que a Rosa vivia com seu namorado, as coisas se intensificaram, eles faziam amor na sala, no quarto, se entregavam um ao outro, sem medo!
O cravo pensava muito no que estava sentindo pela Rosa, no começo nada de mais, mas naquele momento havia se tornado tesão, carinho, paixão, agora ele tinha certeza que alguma coisa havia naquela Rosa, mas ainda não sabia o que era, pensava também no namorado, era errado, um tipo de, talvez, amor proibido, o Cravo realmente não queria machucar ninguém!
O Cravo tinha toda paciência com a Rosa, sabia esperar, respeitar, a Rosa passou a demonstrar que gostava do Cravo a cada dia que se passava, dizia ela: - Fiz a escolha certa!
A Rosa então se mudou, foi morar sozinha, e lá com ela sempre o Cravo estava, bebiam, conversavam, faziam amor e dormiam abraçados, como casais, pareciam perfeitos, sabiam que algo neles combinava.
O namorado havia regressado, dizia a Rosa: - Ele voltou sabendo de tudo, acabou entre eu e ele!
Então o Cravo se sentiu livre para se aproximar cada vez mais da Rosa, cada vez mais demonstrar teu carinho, mas a Rosa, às vezes parecia preocupada, em publico tratava o Cravo como simples amigo e em sua casa o amava!
O Cravo desde então começou a perceber que havia algo errado, a Rosa as vezes dizia estar em um lugar e não estava, dali em diante o Cravo observava muitas vezes calado o desabrochar da Rosa, naquela intensidade até mesmo rezava pelos cantos para estar errado, mas dia após dias ficava claro, a Rosa estava diferente, devagar foi descobrindo que a Rosa compartilhava da mesma cama com o Cravo e o namorado traído. O Cravo então percebeu o que havia naquela Rosa, sua beleza interior tratava-se de um tipo de veneno, era uma Rosa envenenada, mas cujo veneno era doce, porém com o tempo se tornaria letal. O Cravo no fundo se entristece por ver o veneno envenenar a ela mesma, e por saber que nunca mais irá provar daquele veneno.
Embora o Cravo sinta falta da Rosa ele sabe, aquele veneno cedo ou tarde o mataria!

A Rosa: Ela.
O Cravo: Eu
O Namorado: Ele.

André.

Sunday, June 06, 2010

Mentiras, mais mentiras, mais mentiras, se disser que estou feliz, estou mentindo.

Quanto mais tento me afastar de pessoas assim mais elas se aproximam.
Essa noite a chuva levou quase tudo, sobrou esse ultimo verso, singelo, eu acreditei e quis acreditar que tudo era perfeito, que tudo estava bem, mesmo sabendo que lá no fundo não estava.
Não vou sentar e ficar me lamentando, mas deixando o orgulho de lado, eu gostaria de entender, porque tudo é tão superficial, porque cavamos esses monstros de dentro de nós e transformamos nossa alma em uma cidade fantasma?
Porque fazemos de tudo pra ficarmos sozinhos? Não vamos viver para sempre! Status é tão importante assim? Alguns não passam dos 50!
E o que sentimos? Tudo mentira...
Depois de tantos anos, senti que havia encontrado uma força pra recomeçar ou fazer qualquer coisa, me sentia vivo de novo, agora ela se tornou algo vazio, frio, úmido, distante.
Pela primeira vez senti pena de alguém, pela primeira vez quis abraçar Judas!

Agora fazemos o que? Pegamos uma balada bem cara, enchemos a cara? Fingimos estar tudo bem?

Ouvindo: tiny dancer – Elton John e if you are gone – Matchbox Twenty.


André Sant.

Wednesday, June 02, 2010

24 por 7...The city that never sleeps, just ike me!

Olhe os pássaros pretos no céu e nos telhados das casas de tijolos, todas se parecem muito, os tijolos a vista, os telhados escuros, as portas e janelas de madeira.
Som das sirenes invade todo o céu todos os dias da semana, o calor do verão leva todo mundo para os parques, o inverno também, os bonecos de neve, se você parar para olhar, eles estão dançando o ritmo da cidade que não para, o tempo passa muito rápido, as pessoas estão sempre indo e vindo por aqui, ontem estava acompanhado, foi outono, as folhas espalhadas pelo chão, os casais tirando suas fotos, os aviões cruzando o céu de um lado para o outro, estávamos distraídos por ali, jazia uma luz incrível em toda cidade...
As festas ao lado do castelo da rainha, que festas! Mulheres lindas, desfilando pelo salão, bares, festas privadas, que dia é hoje? Desculpe querida não lembro teu nome! Quem vomitou no meu quarto? Estou só aqui no ap essa noite! Viajei tanto nesses últimos meses, será que ainda tenho meu emprego? Cozinhar no domingo às vezes era terapia, às vezes me entristecia, Can I have some Chicken and chips please? Coca to drink as well!
Celular não para, jogar poker, beber cerveja, oxford circus, Hi, Who? Hi ( não lembro) yes, i’m well and you?
Meus amigos foram pra faculdade, eu sai por ai, estou vivendo como rock star, não, é um termo um tanto dark and sad, estou vivendo como se todos os dias fossem o ultimo.
Domingo, vamos treinar Jiu Jitsu, relaxar ouvindo Bethoven, assistir um filme romântico, assistir vale tudo ou fazer uma poesia, talvez vire canção. Quem estourou a corda da porra do meu violão?
Trabalho, sim, a semana inteira se quiser, ou quando precisa, prefiro a semana inteira, faz eu me sentir menos anormal, trabalho é só trabalho, aqui não importa, todo mundo anda de ônibus e metro, carro qualquer um tem, desnecessário, é mais gostoso ir sobre o ar condicionado do ônibus, conhecer alguém qualquer de qualquer parte do mundo.
Sair badalar todos os dias da semana e às vezes não conseguir enjoar.
De onde eu sou? Sou de onde me dão abrigo, onde me oferecem carinho, diversão? sexo é muito bom, televisão, não, um passeio gostoso, bom mesmo é com amor, não me viciei até agora não me vicio mais, aprecio o bom de todas as coisas.
Meu amigo disse, tatue Wanted dead or alive nas suas costas, estou sempre por ai, infantil, irresponsável, não! Imprevisível talvez, isso é muito bom!
Estudo pra caralho! Não para ser o bem empregado na empresa, gosto de saber das coisas e sempre me serve de alguma coisa, mas deixo a rotina pra você, você diz: amor o jantar está pronto? Não! Eu prefiro Amor! Vamos fazer amor!
Eu sempre dizia pra eles, pra fazer de tudo, ou as mais loucas coisas, nem sempre precisa de muito dinheiro, faz pensar não?
Nice to know you too.

Tuesday, June 01, 2010

Não venha tentar me converter...minha visão é mais ampla!

Como pode uma pequena unidade de carbono que somos nós, pecar contra Deus todo poderoso, aqui na terra, a periferia da via Láctea?
Deus é mais do que isso, falar que ele nos dá coisas para nos punir no final, colocar essa grande energia, essa inteligência como punidor, é uma blasfêmia.
O tamanho da arrogância, é o tamanho do controle daqueles que criam à imagem de Deus em sua semelhança.