Saturday, July 02, 2011

Dos livros negros da velha cidade!

Dias apressados
Sem limites, exagerados
Estrelas solitárias em um céu de ninguém
promessas e profecias ditadas por alguém
Um jardim desesperado esperando a florescer
cavando a vida, enterrando o amor
Engolindo verdades, cuspindo mentiras
embriagando-se, escrevendo poesia
fazendo magica pra curar a dor
perdendo o medo frequentando o inferno
fazendo amigos pela estrada
matando o tempo com sexo barato
Dividindo com a morte hambúrguers e coca cola
A cama com putas e santas
Apagando o cigarro e esvaziando o copo
Presenciando a saudade do que não existe mais
completamente fora de si
e não o único a estar sozinho
A vida entrou em coma....